Plantão Selvagem: Quando Um Urso Pediu Socorro

Corações Conectados

 

Hanna se agachou e ergueu a criatura com o máximo de cuidado. O urso avançou um passo, e ela travou — mas ele parou também, atento, respeitoso. Os olhos dele, escuros como noite sem lua, não deixavam os dela. A criaturinha em seus braços tremia, quase sem respirar. Frágil. Quase ausente. Mas viva. E esperando algo.

Steve sussurrou atrás dela: “Isso é inacreditável…” Mas Hanna não respondeu. Estava ligada a algo maior. Aquele urso, gigante e silencioso, não pedia em desespero — ele confiava. Havia uma troca ali, crua e poderosa. Sem som, sem gesto. Só sentimento. Ela entendeu. E respondeu como só quem se entrega entende: segurando a vida com firmeza e dizendo, com cada batida do coração, “eu vou cuidar.”

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